A defesa do ex -presidente da República, Fernando Collor de Mello, falou depois que o ministro da Suprema Corte (STF), Alexandre de Moraes, determina sua prisão. A decisão ocorre depois que Moraes negando o apelo de defesa, que estava tentando adiar o início da sentença. Collor havia sido condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção de uma investigação na Operação Lava Jato.

Em um comunicado, a defesa do ex -presidente declarou que ele se renderá ao tribunal para cumprir a decisão de Moraes. Os representantes de Collor também disseram que receberam a ordem de prisão com “surpresa e preocupação”.

“A defesa enfatiza que não houve decisão sobre a prescrição demonstrada que ocorreu após um julgamento final ao escritório do procurador -geral. Quanto ao caráter adiado da apelação, a defesa demonstrou que a maioria dos membros do tribunal reconhece sua manifestação. Tais assuntos dependeriam do Plenário, pelo menos na sessão extraordinária. (Leia a nota completa abaixo).

Segundo a polícia federal, o mandado de prisão deve ser servido apenas na manhã de sexta -feira, 25, mas o ex -presidente pode optar por se render antes que a polícia classificasse a porta.

Em maio de 2023, o STF ordenou que o ex -presidente de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Collor não foi preso imediatamente porque sua defesa ainda poderia vir com recursos. Desde que o caso se tornou final, Moraes teve a penalidade foi imediatamente atendida.

Na decisão, Moraes afirmou que Collor deveria cumprir imediatamente a sentença em regime fechado e ter que pagar noventa quinze dias. Para o crime de corrupção passiva, a penalidade é de quatro anos e quatro meses de prisão. Para lavagem de dinheiro, são quatro anos e seis meses. A ofensa da associação criminal, por sua vez, foi extinta a punição.

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Moraes apresentou sua decisão de ser endossado pelo plenário supremo que julgará o caso das 11 horas às 23h59 na sexta -feira, 25. Antes disso, o ministro disse que Collor já poderia ser detido.

O ex -presidente foi declarado culpado por receber US $ 20 milhões em taxas da UTC Engenharia em troca da direção dos contratos de BR Distribuidora. O ex -ministro Pedro Paulo Bergamaschi e o operador Luís Pereira Duarte de Amorim também foram condenados. A sentença também determina que os três devem pagar em conjunto uma multa de US $ 20 milhões por danos morais coletivos.

Além de determinar a prisão, Moraes disse que Collor deve se submeter a exames médicos para executar a sentença do presidente a ser contabilizada.

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“A emissão de um guia de coleta e deve ser o réu submetido a exames médicos oficiais para o início da execução da penalidade, incluindo declarar as observações clínicas indispensáveis ​​ao tratamento penitenciário adequado”, disse ele na decisão.

Primeiro presidente que venceu uma eleição direta após a ditadura militar (1964-1985) em 1989, Collor governou o país entre 1990 e 1992, quando, em uma decisão anteriormente não publicada, sofreu impeachment por causa do escândalo de corrupção conhecido como “Case PC Farias”.

Collor se torna o terceiro dos sete presidentes que governam o país desde que a redemocratização a ser presa. Entre 2018 e 2019, o Presidente Luiz Inacio Lula da Silva foi preso por 580 dias. O petista foi condenado pelos mesmos crimes que Collor (corrupção passiva e lavagem de dinheiro) e também no curso de Lava Jato. A Suprema Corte anulou a condenação em abril de 2021.

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O outro ex -presidente era Michel Temer (MDB). Também devido a Lava Jato, ele foi preso em março de 2019 no curso da Operação Radioatividade, uma investigação que encontrou crimes de formação de cartel e ajuste prévio de lances. Ele foi preso quatro dias e foi libertado após uma decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª região.

Leia a nota de defesa de Collor na íntegra:

A defesa do ex -presidente da República Fernando Collor de Mello recebe surpresa e preocupam a decisão dada hoje, 24/04/2025, por e. O ministro Alexandre de Moraes, que rejeitou, de maneira monocrática, o apelo apropriado dos embargos de infratores apresentados diante do julgamento do plenário da Suprema Corte, no caso da AP 1025, e determinou a prisão imediata do ex -presidente.

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Ele enfatiza a defesa de que não houve decisão sobre a prescrição demonstrada que ocorreu após uma sentença final ao escritório do procurador -geral. Quanto ao caráter atrasado do apelo, a defesa mostrou que a maioria dos membros do tribunal reconhece seu ajuste manifesto. Tais assuntos seriam para o plenário decidir, pelo menos na extraordinária sessão plenária já designada para amanhã.

De qualquer forma, o ex -presidente Fernando Collor se apresentará para cumprir a decisão determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, sem prejuízo das medidas judiciais esperadas.

(Com conteúdo Estadão)

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