O Fundo Monetário Internacional reduziu as projeções de crescimento do Brasil para 2,0% até 2025 e também em 2026, de acordo com novas estimativas divulgadas na terça -feira.

Em seu relatório de perspectiva econômica global, o FMI espera expandir o produto interno bruto (PIB) em 0,2 ponto percentual nos dois anos em comparação com as estimativas divulgadas em janeiro.

As estimativas do FMI são mais pessimistas do que as do governo, após o Ministério das Finanças projetado em março que o Brasil crescerá 2,3% este ano e 2,5% em 2026. O Banco Central veio ver que o PIB crescerá 1,9% este ano.

A IBGE divulgará dados do PIB desde o primeiro trimestre deste ano em 30 de maio. Em 2024, a economia brasileira expandiu 3,4 de acordo com os dados do Instituto.

Os analistas avaliam que a forte produção agrícola apoiará a economia este ano, mas que mostrará uma desaceleração gradual no meio da inflação ainda alta e uma política monetária restritiva que afeta o crédito.

Em relação à inflação, o FMI estima que o aumento dos preços no Brasil estará a uma taxa média anual de 5,3% este ano e 4,3% no próximo. A meta de inflação oficial é de 3% em 12 meses, com uma margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

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O FMI citou em seu relatório as medidas tarifárias do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e as contramedidas de vários países como um “choque negativo importante ao crescimento”. O Brasil recebeu a taxa padrão dos EUA de 10%.

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O fundo explicou que “dada a complexidade e a fluidez do momento atual, este relatório possui uma ‘projeção de referência’ com base nas informações disponíveis até 4 de abril de 2025 (incluindo tarifas e respostas iniciais em 2 de abril)”.

O resultado esperado para a economia do Brasil este ano está alinhado com a projeção do FMI para a América Latina e o Caribe, após uma redução de 0,5 ponto percentual na região para a região em comparação com janeiro. Para 2026, o fundo reduziu a estimativa de crescimento em 0,3 pontos para 2,4%.

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América Latina e Caribe

De acordo com o FMI, as revisões da América Latina e do Caribe são principalmente devido a uma redução significativa na projeção para o crescimento do México, 1,7 ponto percentual para 2025, para uma retração de 0,3%e 0,6 pontos para 2026, para crescimento de 1,4%.

Isso reflete “uma atividade mais fraca do que o esperado no final de 2024 e no início de 2025, bem como o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos, a incerteza associada e as tensões geopolíticas e o aperto das condições de financiamento”, explicou.

As perspectivas de economias de mercado emergentes e em desenvolvimento, das quais o Brasil fazem parte, também foram reduzidas em 0,5 pontos percentuais para 2025 e 0,4% para 2026. As contas são agora respectivamente 3,7% e 3,9% para o grupo.

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Isso ocorreu devido a cortes significativos para os países mais afetados por medidas comerciais recentes, como a China, cuja projeção agora está expandindo 4,0% neste e no próximo ano, com cortes de 0,6 e 0,5 ponto percentual, respectivamente.

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