O principal negociador comercial do Japão, Ryosi Akazawa, viajou para Washington na quarta -feira (16) para iniciar conversas com as autoridades dos EUA sobre as tarifas do governo Trump. A visita marca a primeira rodada de negociações desde que o presidente dos EUA anunciou, em 2 de abril, as importações generalizadas sobre as importações, mais tarde suspensas por 90 dias após a turbulência nos mercados.
O Japão foi o primeiro país convocado para as negociações, tornando -se, segundo diplomatas ouvidos pelo Times financeirosum “teste” da estratégia comercial de Washington. Akazawa esperou reuniões com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent e o representante do comércio Jamieson Greer.
Entre os principais pontos em discussão estão a tarifa de 25% sobre os carros japoneses, além da taxa global de 10% aplicada à maioria dos parceiros de negócios dos EUA. O Japão também enfrenta transbordamentos nas exportações de aço e alumínio.
O primeiro -ministro japonês Shigeru Ishiba classificou a situação como uma “crise nacional” e disse ao Parlamento que seu governo não pretende retaliar para evitar danos econômicos adicionais. Takeshi Niinami, presidente da Associação Executiva Corporativa do Japão, disse que as negociações servirão como uma “vitrine” da abordagem dos EUA em disputas comerciais.
Os requisitos americanos incluem maiores importações japonesas de gás natural liquefeito, maior acesso a produtos agrícolas dos EUA, como arroz e trigo, e mudanças nos padrões de segurança automotiva que dificultam a venda de veículos americanos no Japão.
A reunião também é observada de perto por outros países afetados pelas medidas protecionistas de Trump, que impuseram até 145% de tarifas aos produtos chineses. A China respondeu com 125% de taxas nos bens dos EUA, acusando os EUA de “chantagem” e pressões por negociações com “respeito e benefício mútuo”.