O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) decidiu na sexta -feira (23) para disponibilizar novamente os documentos de acordos e contratos incluídos na plataforma Transferegov. A decisão foi tomada após uma reunião com o procurador -geral federal, que deu uma opinião favorável à libertação de mais de 16 milhões de anexos que não estavam disponíveis. O valor envolvido nos termos assinados entre o governo federal e os estados, municípios e ONGs atingiu R $ 600 bilhões, incluindo as transferências das emendas parlamentares.
A decisão foi tomada após o Globo Publique o relatório sobre o dia 15 sobre o assunto. A princípio, o Ministério da Administração e Inovação declarou que a decisão foi tomada para cumprir a lei geral de proteção de dados, pois alguns documentos tinham informações pessoais. A pasta, no entanto, não especificou a quantidade de documentos afetados.
Inicialmente, a agência disse que estava trabalhando no desenvolvimento de alguma solução tecnológica para suprimir qualquer informação pessoal dentro de 60 dias. Nesta semana, a MGI convocou uma reunião com a AGU e o Controlador Geral da União (CGU) para discutir o assunto.
Na decisão de sexta -feira, Agu apontou em sua opinião que o princípio da publicidade e da transparência deve ser uma prioridade até que as adaptações técnicas necessárias sejam colocadas em vigor pela administração pública. Devido à complexidade técnica e ao volume de 16 milhões de documentos, o ministério estima que os documentos serão disponibilizados novamente em 15 dias úteis. Além disso, a pasta disse que fornecerá ao canal de comunicação os titulares de dados presentes nos documentos.
Na terça -feira passada, em um documento apresentado na terça -feira no Supremo Tribunal (STF), na transparência Brasil, transparência internacional e contas abertas solicitaram que o ministro Flávio Dino ordenasse que o Ministério da Administração e Inovação (MGI) disponibilizasse documentos reprimidos no sistema transferagov. De acordo com Globo Ele mostrou mais de 16 milhões de anexos com informações sobre os acordos entre o governo federal e os estados, municípios e ONGs estão baixos.
Segundo as associações, os anexos à prestação de contas, um dos itens retirados do sistema, trazem detalhes relevantes sobre a execução do recurso, bem como o cumprimento dos objetivos da ação financiada pela transferência.