A alta do ponto percentual de 0,50 na taxa seletiva definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta -feira entrou na grande maioria do mercado, mas o BC escolheu suavizar sua comunicação, o que aumenta as chances da taxa de 14,75% representando o teto do ciclo de aumento de juros iniciado no ano passado. Ou seja, no jargão dos economistas, foi uma mensagem “Dovish” do BC.

Na opinião de Caio Megale, economista -chefe do XP, a inflação ainda é alta e a atividade econômica é forte, o que exige uma política monetária apertada, com altas taxas de juros por um longo tempo. Ele disse em uma entrevista ao Live Do InfoMoney No YouTube, o BC fez como o Fed havia feito um pouco mais cedo, deixando claro que o atual grau de incerteza exige uma dose mais alta de cautela.

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Megale disse que sua impressão é que, aos olhos de hoje, o plano de voo da BC é deixar o interesse no nível atual, mas com flexibilidade para analisar os dados. “Os dados convencerão o BC a dar um último aumento de 0,25 (ponto percentual)”, disse o economista, observando que existem muitas medidas de apoio à demanda, mantendo a pressão sobre a inflação, como liberação de FGTs, empréstimo da folha de pagamento, nova pista para minha casa, minha vida e redução de RI até US $ 5.000.

Para Luis Cezario, economista -chefe do Ativo 1, o tom escolhido pelo Copom mostra que o fim do ciclo de aperto monetário e duas mudanças no declínio apontam para essa direção.

A primeira foi a opção de não indicar qual seria a decisão mais provável a ser tomada na próxima reunião do copom, dependendo da alta incerteza presente no cenário, o estágio avançado do ciclo e os efeitos atrasados ​​do aperto monetário já feito. “Essa mudança na comunicação indica que o comitê deseja ter mais flexibilidade a partir de agora e abre a porta para interrupção do ciclo de alto interesse em junho”, disse Cezario.

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A segunda mudança importante, de acordo com o economista, é que o comitê não caracterizou o equilíbrio de risco de suas projeções de inflação como assimétrica e começou a ver riscos mais altos e baixos. “Este ponto foi reforçado pela queda na projeção da inflação do modelo do banco central no horizonte relevante para a política monetária, que passou de 3,9% na reunião de março para 3,6% na reunião concluída hoje”, acrescentou.

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O economista da ASA, Leonardo Costa, também viu essa mudança de tom, explicou que o equilíbrio de risco para a inflação ser simétrico novamente, com a adição do risco em reduzir o preço das mercadorias. “Neutro e ligeiramente ‘Dove’ se comunicou. Aposto em um fechamento de ciclo nesta reunião, sem máximos adicionais ao longo do ano e terminal seletivo em 14,75%”, estimou ele.

“Devish Hike”

Na opinião de Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, o Copom optou pela linha “Dovish Hike”, ou seja, uma alta taxa de juros com um tom mais flexível. “O BC elevou seleção em 50 pontos básicos, mas deixou a porta aberta para receber novos dados, acompanhando a volatilidade internacional, as decisões de política monetária internacional. E, na próxima reunião, ele decide se, de fato, ele já parou aqui, com 14,75%, ou se ele precisará dar um ajuste adicional e seria o último, seria resíduo, residual, ou seja, ou seja,” “

Mas Daniela Lima, economista da Kinea Brasil, acredita que o BC pode até ter deixado a porta aberta para dar 25 pontos de alta base na próxima reunião, mas isso é um pouco mais provável que mantenha. “O cenário” cenário prescreve a política monetária em nível contracionista “e não” mais considerando “, como havia colocado no último, por um período de tempo prolongado, e a parte da declaração em que está em estágio avançado do ciclo e que seus impactos ainda serão observados sinais de uma pré-disposição para acabar com o ciclo”, explicou.

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Na opinião do economista -chefe da Inter, Rafaela Vitoria, apesar das mudanças, a declaração foi bastante consistente com a evolução do cenário, observando que a maior incerteza requer maior cautela. “As próximas etapas foram abertas e a menção de flexibilidade indica que o copom já pode considerar que este é o último aumento no ciclo”, concordou o economista.

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“No equilíbrio de risco, a menção da assimetria altista nos riscos à inflação e o comitê agora vê altos riscos para os dois lados. De fato, o cenário externo contribui para uma perspectiva mais deficiência do que o esperado anteriormente, o que pode reforçar a pausa em aperto monetário de junho”, disse ele.

Natalie Victal, economista -chefe da Sulamérica Investimentos, tem uma leitura semelhante. Para ela, há a opção de um novo aumento de 0,25 pp, mas o plano de voo BC parece apontar mais para uma paralisação. “Para fornecer o cenário de 0,25, precisa piorar. O mercado deve ir para a maior probabilidade de zero em junho, e o debate se torna quando corta. Nesse sentido, a BC sinaliza a estratégia de alta taxa de juros para um período prolongado”.

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Paulo Gala, economista -chefe do Banco Master, diz que não há compromisso com os próximos movimentos do BC. “Acho que a porta está aberta: na próxima reunião, pode haver um aumento de 0,25 pp, pode haver manutenção”, disse ele.

Ele também avalia que a novidade do copom foi introduzir simetria de risco – três fatores para piorar e três para melhorar – e sinalizar cautela adicional. “Você não pode dizer que o ciclo acabou. Há uma chance de acabar, mas saberemos apenas que em junho. O copom obviamente esperará 40 dias até a próxima reunião para tomar sua decisão”.

Helder Bassi, Chefe de Gerenciamento de Patrimônio da EST também está na equipe daqueles que acreditam em um ajuste adicional de juros. “O BC não deu orientação adiante para manter a flexibilidade diante desse ambiente incerto. Acredito que o ciclo termine na próxima reunião, com uma final de 25 pontos básicos, enfrentando o desencorajador das expectativas da inflação”.

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