O ministro do Procurador Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse no sábado (10), na rede social X (ex -Twitter), que o governo do ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) foi responsável pelo “desmantelamento da Rede de Proteção Social”, em referência às fraudes investigadas no Instituto Nacional da Seguridade Social (SSS) da Polícia Federal e da União Federal.

“O desmantelamento dos INSs e DataPrev não era chance nem descuido: foi um projeto consciente que atingiu diretamente os mais pobres e vulneráveis: o dinheiro retirado dos benefícios idosos!

Para o ministro, problemas estruturais comprometiam o funcionamento do sistema de seguridade social. Ele também afirmou que o atual governo “está reconstruindo os INSs”, com ações para combater fraudes e investimentos em tecnologia, pessoal e cuidados.

Nesta semana, a AGU entrou com uma ação solicitando o bloqueio de 12 associações e sindicatos, além de 14 empresas e indivíduos, suspeitos de envolvimento em um esquema de desconto inadequado aplicado a pensões. Segundo a AGU, essas entidades teriam atuado como intermediários de pagamentos ilegais a funcionários públicos ligados ao INSS e terceiros, em um total estimado de R $ 23,8 milhões.

Culpa de Lula Bolsonaro

Hoje também, o presidente Luiz Inacio Lula da Silva atribuiu ao governo de Jair Bolsonaro (PL) a responsabilidade pelas fraudes bilionárias no INSS, alvo da operação sem desconto, a polícia federal e o controlador geral do sindicato (CGU). Ele afirmou que a gangue responsável por descontos ilegais em aposentadoria e pensões foi criada em 2019 durante a gerência anterior.

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A declaração foi dada na Rússia no final de sua viagem oficial, quando Lula foi questionada sobre o atraso na reparação de danos a beneficiários feridos e possível desgaste político de seu governo. A crise causou a troca de comando no Ministério da Seguridade Social e levou à partida do PDT da base aliada e foi usada como uma munição por oposição nas redes sociais.

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Lula justificou as medidas lentas, afirmando que prefere uma investigação em profundidade com base em dados de inteligência para ações “pirotécnicas”. “Se eu tivesse feito um carnaval há um ano, isso teria parado no Carnaval. Como acontece em todas as queixas”, disse ele. “Decidimos desmontar uma gangue criada em 2019. E você sabe quem governou o Brasil em 2019.”

O presidente também afirmou que existem entidades sérias trabalhando no INSS, mas outras foram criadas exclusivamente para cometer crimes. “Tanto a CGU quanto a polícia federal foram profundos para alcançar o coração da gangue”, acrescentou.

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