As principais autoridades econômicas dos Estados Unidos e da China terminaram no sábado (10), o primeiro dia de reuniões em Genebra, Suíça, abrindo caminho para uma segunda reunião no domingo (11). As conversas ocorrem em meio a uma subida na guerra comercial causada pelas taxas impostas pelo presidente Donald Trump, que aumentou os impostos sobre produtos chineses para 145%.

Em resposta, a China aplicou até 125% de tarifas em bens americanos, praticamente paralisando o comércio entre as duas maiores economias do mundo e aumentando o risco de desaceleração global.

Embora nenhuma declaração oficial tenha sido divulgada após o primeiro dia, o retorno ao diálogo foi interpretado como um possível sinal de distensão. No entanto, os analistas avaliam que as chances de uma redução nas tarifas permanecem baixas. Espera -se que as conversas sirvam cada lado para delinear suas demandas e estabelecer as fundações para futuras negociações.

Liderando a equipe americana está o secretário do Tesouro Scott Bessent, ex -gerente de fundos de hedge, que considera as tarifas atuais insustentáveis. Ele é acompanhado por Jamieson Greer, um representante comercial dos EUA, que participou do acordo “Fase 1” com a China no primeiro mandato de Trump. O conselheiro comercial Peter Navarro, conhecido por sua postura agressiva, não participa desta rodada.

No lado chinês, o vice -criação que ele Lifeeng conduz o trabalho. Não há confirmação se Wang Xiaohong, ministro de Segurança Pública e Chefe da Comissão de Tráfico de Drogas, participará – o que pode indicar discussões paralelas sobre a entrada de fentanil nos EUA, outro ponto sensível para Trump.

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Consequências e negociações

A guerra tarifária já afeta o desempenho econômico de ambos os países. Na sexta -feira, a China registrou uma queda de 21% nas exportações dos EUA em abril em comparação com o ano anterior. As empresas americanas também relatam que terão que transmitir os custos das tarifas aos consumidores, o que contradiz a promessa de Trump de conter a inflação.

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Ainda assim, Trump sugeriu a disposição de reduzir parte das taxas, indicando que uma taxa de 80% dos produtos chineses seria “apropriada”. Ele disse que não ficaria desapontado se nenhum acordo fosse assinado, argumentando que, em certos casos, a ausência de um acordo pode beneficiar os EUA. O presidente acusa Pequim de praticar subsídios injustos e inundar o mercado global com produtos baratos.

A China, por sua vez, rejeita para ceder às tarifas de Trump e diz que só concordou em participar das negociações a pedidos dos EUA. Mesmo uma tarifa reduzida de 80%, embora menos que 145%, ainda dificultaria o comércio entre os países. Os especialistas acreditam que um gesto concreto, como retornar aos níveis tarifários antes de abril – cerca de 20% – pode abrir espaço para um avanço mais significativo.

De acordo com estimativas da economia de capital, se os EUA reduzirem suas taxas para 54%, a média geral das taxas de importação cairia de 23%para 15%, retirando as projeções econômicas dos níveis programados para o ano. Ainda não está claro se Trump aceitará esse nível.

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Na sexta -feira, ele mencionou novamente a taxa de 80% como “correta” e disse que Scott Bessent tem autonomia para negociar. Mais tarde, o secretário de imprensa Karoline Leavitt esclareceu que o número não era uma oferta formal, mas uma referência informal do presidente e disse que qualquer redução tarifária dependerá de medidas equivalentes da China.

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