Dia da Consciência Mundial no Epilepsiacomemorado na quarta -feira (26), é uma data dedicada a estender o entendimento e o diálogo global sobre o distúrbio neurológico crônico.

A doença é causada por alterações na atividade elétrica do cérebro, sem distinção do perfil: qualquer um, independentemente da idade ou estilo de vida, pode ter a condição.

As crises variam de convulsões generalizadas a episódios mais sutis, como movimentos involuntários localizados ou perdas momentâneas de consciência.

Um dos tratamentos mais avançados para a condição é a estimulação cerebral profunda (ou DBS – Estimulação cerebral profundano acrônimo), um procedimento que está transformando a vida de pacientes com epilepsia refratária.

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Determinar o tipo de epilepsia permite uma abordagem de tratamento mais eficaz. Cerca de 70% dos pacientes são capazes de controlar suas crises com medicamentos antiepiléticos, pacientes com epilepsia refratária podem se beneficiar de tratamentos avançados, como DBS.

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Este tratamento minimamente invasivo é estudado há anos e foi detalhado na Epilepsia da revista científica. Recentemente, a terapia passou por uma revisão sistemática, que identificou um aumento na eficácia ao longo dos anos.

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O procedimento envolve a implementação de eletrodos em áreas específicas do cérebro, como o núcleo talâmico ou o hipocampo, que estão conectados a um neuroestimulador para modular a atividade neural. Este dispositivo recebe estímulos constantes, com o objetivo de bloquear ou interromper impulsos anormais da atividade elétrica no cérebro.

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“O DBS tem sido eficaz na redução da frequência e intensidade das crises, com efeitos adversos mínimos, causando melhora na qualidade de vida dos pacientes que enfrentam limitações graves”, explica Marcelo Valadares, neurocirurgião funcional e pesquisador da disciplina de neurocirurgia unicamp.

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A palavra epilepsia é de origem grega e significa “surpresa” ou “evento inesperado”. O nome se relaciona bem com a condição. A Abbott, uma empresa global de assistência médica, criou uma lista para desmistificar a doença, com informações da especialista Maria Luiza Giraldes de Manza, PhD em neurologia e supervisor da disciplina da neurologia infantil, Hospital Das Clínicas, Escola de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

As convulsões são controladas com medicamentos? Sim! Na grande maioria dos casos (70%), as crises epilépticas são controladas com a administração de medicamentos.

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A epilepsia é uma doença contagiosa? Mito! A epilepsia não é uma doença contagiosa.

O paciente com epilepsia pode viver uma vida normal? Mito! A maioria das pessoas com epilepsia é capaz de ter uma vida normal, desde que sejam tratadas adequadamente e mantenham total adesão a esse tratamento.

Os pacientes com epilepsia têm dificuldades de aprendizado? Mito parcial. A maioria dos pacientes com epilepsia não tem dificuldade de aprendizado ou mudanças mentais.

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Alguns podem ter esses sintomas devido à causa da epilepsia, como malformação do sistema nervoso, sequelas de anóxia neonatal, etc. Outras pessoas têm esses sintomas associados à epilepsia, uma vez que a doença pode ter comorbididades como déficit de atenção, transtorno de hiperatividade (ADHD), disor de déficits, distúrbios psicociciais.

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As crises e o ataque epiléptico são a mesma coisa? Mito! A apreensão é o termo usado para as convulsões epilépticas caracterizadas por sintomas motores ou convulsivos, como a crise tônica-clônica, onde o paciente cai no chão e atinge.

O ataque epiléptico, por sua vez, é a crise epilética em si e compreende todos os tipos de crises, ou seja, aqueles com motor, sensível, sensorial, etc. Sintomas. Esses termos geralmente não são usados ​​pelos médicos, mas são comuns na sociedade.

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As crianças exigem mais cuidados com doenças do que adultos? Verdadeiro! Por serem dependentes e não têm uma noção real da importância do tratamento, as crianças merecem atenção especial dos pais e/ou cuidadores, tanto em sua rotina quanto no uso da medicação.

As crianças com epilepsia não podem viver uma vida normal? Mito! Eles podem levar uma vida normal desde que o tratamento corretamente e sejam submetidos a alguns cuidados, pois a criança nem sempre é amadurecida para distinguir o que pode desencadear uma crise. Crianças superiores e adolescentes devem saber que são tão capazes quanto a idade de qualquer outra pessoa, mas têm algumas limitações devido à doença (como dificuldades cognitivas ou de locomoção em alguns casos).

As crises epilépticas são diferentes das apresentadas por adultos? Mito parcial. As crises na infância são diferentes em relação à presença de certas síndromes epilépticas, geralmente de origem genética, que têm evolução diferente.

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