Desde o ano passado, muitas pessoas procuraram um advogado para dividir seus ativos na vida e, assim, evitar aumentar o imposto sobre a transmissão, causa mortis e doação (ITCMD). Mas em 10 estados da federação que diferentes herança e doações tributárias essa antecipação podem resultar em economias tributárias significativas. É isso que uma pesquisa de André Teixeira Rossi, Andrade & Saadi Advogados, que comparou as taxas de imposto que se concentram nesses casos, mostram.

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Os estados de Alagoas e Maranhão, por exemplo, estão entre os que têm a maior diferença nas taxas para a transmissão de mercadorias. Enquanto em Maranhão a taxa de doação varia de 1%a 2%, dependendo do valor dos ativos, o imposto pago no inventário pode atingir 7%. Em Alagoas, onde a doação é igualmente tributada de 1% a 2%, as taxas aplicadas na herança variam de 4% a 8%.

Também na Bahia, os ativos de valores mais altos já são tributados em 8% em caso de herança, enquanto para a doação uma taxa de apenas 3,5%, independentemente do valor do patrimônio.

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As diferenças significativas nas taxas entre doação e herança predominam nos estados do norte e do nordeste, mas também ocorrem no Rio Grande do Sul e no sul de Graso Mato, onde o imposto pago na doação é 50 % menor que a herança.

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“Nesses 10 estados, em particular, há espaço para as famílias terem economia tributária substancial, se houver antecipação do patrimônio da próxima geração, considerando as diferenças ainda em vigor nas taxas de doação e herança”, diz Bernardo de Vilhena Saadi, parceiro do escritório e responsável pela pesquisa.

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Veja as taxas em cada um dos 10 estados, de acordo com a pesquisa:

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O advogado explica que a doação na vida também é vantajosa para a agilidade na transmissão de mercadorias: “A doação de vida evita o processo burocrático de inventário, que pode ser longo e caro, especialmente se houver uma disputa entre os herdeiros. Nesses casos, é comum que os herdeiros sejam fechados para que os grandes ativos sejam fechados.

Segundo o advogado, há vários cuidados que podem ser tomados para garantir que o controle efetivo da herança permaneça nas mãos daqueles que o antecipam.

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Entre os instrumentos disponíveis para evitar essa perda de controle, antecipando a sucessão, há a inclusão da cláusula de prazer, que permite que o doador ou as pessoas designadas por ele permaneçam no poder dos bens doados, por um tempo fixo ou de acordo com o contrato de acionistas/acionistas, que confirmam todos os direitos a uma propriedade ou empresa operacional, não tendo poder ou influência sobre mercadorias.

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“Os pais geralmente têm medo de perder o controle sobre seus próprios bens, antecipando -o, mas é possível incluir cláusulas para garantir o direito”, disse.

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