Com a IBovespa apontando os 140.000 pontos nas últimas sessões (atingindo 140.203 no máximo intradiais na última segunda -feira) e com uma visão geral de que o índice pode aumentar ainda mais até o final do ano, analistas e estrategistas de mercado se concentram em quais compartilhamentos e setores da bolsa brasileira podem representar uma boa oportunidade no cenário atual.

A XP Investimentos, que recentemente levantou sua projeção para Ibovespa no final de 145.000 a 149.000 pontos com base na recente queda nas taxas de juros de longo prazo, fez alterações em seu portfólio de maio.

De acordo com os estrategistas da casa, há uma clara preferência recente de investidores de setores domésticos e da taxa de commodities sensíveis a juros -sensível, mais exposto à incerteza econômica global devido ao impacto das tarifas comerciais dos EUA (embora tenha um desdobramento positivo nessa frente nas últimas semanas).

“Concordamos com essa alocação, embora estejamos cientes do cenário inflacionário doméstico, que permanece longe do ideal. Nesse sentido, o principal risco para essa visão consensual seria a necessidade de taxas de juros mais altas no Brasil”, diz ele.

Em sua última carteira, o XP removeu as ações da Natura & Co (NTCO3) e as substituiu por lojas Renner (LREN3). Depois de ter uma visão mais cautelosa do LREN3, a Câmara levantou recentemente a recomendação para a compra devido à melhor dinâmica de macro do que o esperado, a estratégia de preços ajustada e bem ajustada e riscos positivos para a dinâmica da margem. Além disso, também adicionou Stone (STOC34) porque acredita que um ambiente competitivo mais racional, a realização da orientação para 2024 e uma mensagem clara de que a empresa pretende distribuir seu capital excedente deve manter seu impulso positivo.

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Bank of America, que segue otimista no Brasil, com exposição sobrepeso Na região latino -americana, elevou sua exposição a ações mais focadas no segmento doméstico.

Os estrategistas do banco esperam os primeiros cortes da Selic em dezembro deste ano e acreditam que taxas de juros mais baixas no próximo ano podem aumentar o crescimento de lucros e avaliações de empresas nacionais (Brasil, excluindo mercadorias, negociando com 13% de desconto na história).

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Para a maior exposição familiar, o BofA acrescentou Copel (CPLO6) à sua carteira latino -americana, com base no crescimento impulsionado pela redução de custos e desempenho de dividendos durante a remoção de Gerdau (GGBR4). A carteira do banco americano também possui Renner (LREN3), JBS (JBSS3), Assaí (ASAI3), Petrobras PN (Petr4), Bradesco (BBDC4), B3 (B3SA3), ITAU (ITUB4), BTG Pactual (BPAC11), Hapvida (hapvida) (Vale3), Multiplan (Mult3), Telefônica Brasil (VIVT3), SABESP (SBSP3) e Equatorial (Eqtl3).

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De olho na queda de juros, o banco americano também apontou em outra análise que uma compressão nas taxas deve continuar se beneficiando de proxies de valores mobiliários (ou Proxies de títulosisto é, ações com comportamento semelhante aos títulos de renda fixa), mas as avaliações não são tão evidentemente descontadas como foram por um mês. “Os proxies de títulos devem prosperar se as taxas caírem ainda mais – e vemos espaço para isso”, diz Bofa.

Analistas citam ações dos setores de transporte, utilitários (Concessões como energia e saneamento), shoppings e teles como boas alternativas. Rumo (Rail3) aparece no setor de transporte, bem como Sabesp (SBSP3) e Copel (CPLO6) em serviços públicos, levando em consideração as mudanças de estratégia e os dividendos de pós -privatização e um crescimento significativo do lucro.

Em relação aos shoppings, o banco destaca a operação sólida do setor, embora aguardando um gatilho para que os ativos subam mais. “Apesar das sólidas tendências operacionais no 1T, os aluguéis continuarão por trás do crescimento das vendas. Esperamos que o segmento de consumo de alta renda mais defensivo tenha um desempenho superior”, diz Bofa, que tem multiplan (Mult3) como favorito. Para as teleles, a preferência relativa é de Tim (TIMS3), dada a maior visibilidade sobre os dividendos, com orientação de renda de cerca de 30% (mais 3% na recompra de ações) a 2025-2027.

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Com a atenção para a melhoria do mercado, o Morgan Stanley levantou em meados da recomendação para XP (negociado na NASDAQ, BDR de ticker XPBR31) e B3 (B3SA3) de neutro para B3 (B3SA3) sobrepeso (média acima do mercado) – Também levando em consideração as taxas de juros futuras no Brasil em uma tendência de queda e proximidade com o final do ciclo de taxa de juros selo aqui.

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Para os analistas Jorge Kuri e a equipe, que assinaram o relatório bancário, XP e B3 oferecem uma exposição alavancada ao aumento dos volumes de negociação de ações e à recuperação de mercados de capitais.

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Monte Bravo, que recentemente revisou o preço -alvo da IBovespa em 2025, de 138.000 pontos a 150.000 pontos, tem um otimismo cauteloso com as ações, por sua vez.

Apesar do aumento do preço -alvo para a IBovespa, a casa está adicionando riscos gradualmente às suas carteiras, evitando ativos muito sensíveis ao ciclo macroeconômico e/ou problemas em sua estrutura de capital.

“Continuamos a reduzir a exposição em empresas com receitas dolarizadas – seja por commodities ou outras fontes. Reforçamos nossa condenação em baixa exposição a segmentos vulneráveis ​​e balanços sólidos, bem como às seguradoras – que se beneficiam dos mais altos selics – e das empresas públicas e dos setores de compras”.

Mesmo nos setores defensivos, prioriza: i) gerenciamento experiente e de alta qualidade; ii) estrutura de capital saudável, sem concentração de salários no curto prazo; iii) teses consolidados, com boa entrega operacional independente de gatilhos externos e iv) gerenciamento experiente e de alta qualidade.

O Bradesco BBI também aponta o foco em ações de empresas com motivos sólidos, reconhecidos pela consistência na distribuição de dividendos e pela maior previsibilidade em seus resultados. Além disso, para garantir uma dinâmica equilibrada entre risco e retorno que agrega valor ao portfólio, também indica funções mais relativas (beta) -risk, mas sem renunciar à base da tese.

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