A maioria dos brasileiros repatientes dos EUA chegou a Minas Gerais, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) no sábado (29). Das 104 pessoas que desembarcaram nesta sexta -feira (28) em Fortaleza, 76 foram transportadas para Belo Horizonte com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

O resto dos repatriados estava em Fortaleza. De acordo com o Secretariado dos Direitos Humanos de Ceará, 14 pediram abrigo e estarão na capital de Ceará por até dois dias. Outros passageiros, principalmente do norte e do nordeste, foram enviados para a estação de ônibus Fortaleza, onde também há um ponto de recepção.

Quatro passageiros foram presos por pouso porque tinham restrições aos tribunais brasileiros. Após uma experiência médica na polícia federal, eles foram enviados ao sistema penitenciário de Ceará. Posteriormente, o Tribunal definirá em que os estados serão presos.

Este foi o quinto vôo dos repatriados dos EUA a chegar ao Brasil desde o início do segundo mandato do presidente dos EUA, Donald Trump. De acordo com as estatísticas da Secom, no último voo, havia 79 homens e 25 mulheres. A maioria (86,5%) tem de 19 a 50 anos. Sete são crianças e adolescentes.

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Recepção

Após o primeiro desembarque em Manaus, no qual foram encontrados abusos nas repatriadas, o governo brasileiro preparou uma operação de acolher aos brasileiros em uma situação ilegal que deixou os Estados Unidos.

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A orientação é que, assim que a aeronave pousou no território nacional, os passageiros retomam a condição dos cidadãos brasileiros, removendo algemas e correntes e recebendo tratamento adequado.

A ação reúne vários ministérios e agências federais, incluindo desenvolvimento e assistência social, família e fome, saúde, relações externas, defesa e polícia federal.

A articulação também envolve secretaria do estado, o escritório do defensor público federal e as concessionárias do aeroporto FRAPORT Brasil e Aeroporto de BHque estabeleceu pontos de hospedeiro para os aeroportos.

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Em Fortaleza, o Ministério da Saúde verifica a situação de vacinação dos deportados. Em Belo Horizonte, há contato direto com a Secretaria de Saúde Municipal para garantir assistência médica.

Aqueles que não têm um lugar para retornar ao país estão em uma estrutura de recepção provisória com alimentos e acomodações.

Através de uma parceria com a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), os passageiros são transportados para a estação de ônibus mais próxima para cada aeroporto – Fortaleza ou Belo Horizonte – e têm transportes de ônibus gratuitos para as cidades de origem.

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