O treinador e influenciador digital Pablo Marçal foi condenado pela segunda vez pelo Tribunal Eleitoral. Desta vez, a acusação indica mau uso da mídia, captação de recursos e gastos ilegais de recursos, bem como abuso de poder econômico durante sua campanha de prefeito de São Paulo em 2024. A decisão determina que ele não é elegível por oito anos e paga uma multa de US $ 420.000.

Ainda há um apelo da decisão. Em fevereiro, o influenciador já havia sido ordenado a sair das próximas eleições por oferecer a gravar vídeos de suporte para candidatos à direita, em troca de transferências por meio de pix de R $ 5.000.

O novo processo foi aberto pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), pelo vice -Tabata Amaral, que também contestou a cidade e denunciou os abusos do concorrente. O partido afirma que Marçal monetizou os eleitores que espalharam trechos de seus vídeos como candidato, que é proibido pela lei eleitoral.

A defesa do treinador alegou “nenhuma gravidade nos fatos apontou para desequilizar a reivindicação ou influenciar o resultado das eleições”, conforme relatado pela colunista Monica Bergamo, em Folha de S.Paulo.

Mas em agosto de 2024, o próprio tribunal ordenou a suspensão temporária dos perfis oficiais do candidato em redes sociais e o proibiu para remunerar “os cortadores de seu conteúdo”.

Plataformas como Instagram, Tiktok e X bloquearam os perfis, mas a comunidade de apoio de Marçal estava ativa na discórdia. Isso, segundo o juiz, foi incentivado pelo próprio réu, pedindo aos cortadores “que continuassem fazendo o que precisava ser feito”.

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Como a multa diária para o não conformidade era de R $ 10.000 e a desobediência seguiu 42 dias, o juiz estabeleceu a multa de R $ 420 mil.

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