Os sintomas da influenza A, uma das formas mais comuns e agressivas do vírus da gripe, geralmente aparecem repentina e intensamente. Com o aumento nos casos de hospitalização, juntamente com a chegada do clima frio, os médicos alertam sobre a importância de reconhecer os sinais e buscar cuidados iniciais para evitar complicações.
Atualmente, 20 dos 27 estados brasileiros têm alerta, risco ou alto risco para o crescimento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), especialmente o avanço dos casos associados à influenza A e ao vírus sintendoso respiratório (VSR). A informação é do mais recente boletim InfoGipe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lançado em 22 de maio e referindo -se à semana 20 do epidemiológico (11 a 17 de maio).
A situação de aviso envolve os seguintes estados: Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará, Pernambuco, Rio Grand do Sul, Rio da Janeiro, Rôndônia
O boletim ressalta que o VSR continua a impactar fortemente as hospitalizações de crianças de dois a quatro anos e mortalidade infantil até dois anos, apesar dos sinais de desaceleração em algumas regiões. Por outro lado, o vírus influenza permanece a principal causa de mortalidade por SRAG entre os idosos e um dos principais, com crescimento significativo na região central-sul e em partes do norte e nordeste do país.
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Sintomas
A infecção atinge o corpo firmemente e pode derrubar o paciente em poucas horas. Os sintomas se manifestam abruptamente e incluem:
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- Febre alta, geralmente acima de 38 ° C;
- Dor muscular intensa e todo o corpo;
- Tosse seca e persistente;
- Dor de garganta;
- Fadiga e cansaço extremo;
- Falta de apetite; e
- Infiltração e congestionamento nasal
Porque é uma imagem que geralmente impede que a pessoa mantenha a rotina, o descanso e a hidratação sejam as melhores opções para se recuperar, bem como medicamentos para aliviar os sintomas.
Se os sinais não melhorarem após alguns dias, os especialistas recomendam procurar atendimento médico. A gripe pode evoluir para infecções pulmonares, como pneumonia, especialmente entre crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas.
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Recomendações
Otorrinolaringologista Fernando Balsalobre, da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervical-Facial (ABCF), destaca que o clima seco, as mudanças repentinas de temperatura e os ambientes mais longos aumentam a vulnerabilidade das vias aéreas.
Segundo ele, “o ar seco e frio compromete a barreira natural de defesa do nariz e da garganta, facilitando a entrada de vírus. Isso contribui para o aumento de infecções respiratórias, que podem evoluir para pinturas sérias se não forem tratadas no tempo”.
As medidas de prevenção e aconselhamento médico incluem:
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- Higiene das mãos frequentes;
- Boa nutrição e hidratação para fortalecer a imunidade;
- Uso de máscara em locais fechados ou com aglomeração;
- Ambientes bem ventilados e, quando necessário, o uso de umidificadores;
- Atenção a sinais como febre persistente, falta de ar, chiado ou intensa secreção nasal;
- Seguir -se médico regular e vacinação atualizados.
Em um cenário de aumento das síndromes respiratórias, a resposta rápida aos primeiros sintomas e a adoção de medidas preventivas é essencial para conter o avanço da doença e proteger as mais vulneráveis.