O Ministro da Administração e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, confirmou nesta semana que não haverá edição da competição pública nacional unificada (CNU) em 2026, devido às restrições impostas pela legislação eleitoral.
Segundo o ministro, todos os resultados do evento precisam ser aprovados antes dos três meses antes das eleições, o que torna impossível fazer a corrida no próximo ano.
“Por ser um ano eleitoral, é muito mais difícil realizar o concurso. Temos que aprovar todos os resultados antes do início do período eleitoral”, disse Dweck, em entrevista na segunda -feira (31).
Nova edição ainda em 2025
Apesar da suspensão em 2026, o governo prepara a segunda edição da CNU no segundo semestre deste ano. Espera -se que o aviso seja divulgado até junho de 2025, com a aplicação da corrida em agosto, repetindo o cronograma da primeira edição.
De acordo com Dweck, agosto é o mês com a menor precipitação, um fator considerado estratégico após os impactos climáticos que adiaram concursos em 2024, especialmente no Rio Grande do Sul.
O que muda na CNU 2
A segunda edição do “inimigo dos concursos”, tão chamado, virá com melhorias importantes, de acordo com o Ministério da Administração:
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1. Código de barras no cartão de resposta
Uma das principais mudanças será a adoção do código de barras em vez de encher bolas com caneta preta. A medida visa evitar erros de identificação, como os registrados na edição anterior.
“A máquina pode ler e garantir que esse teste pertence a essa pessoa, sem risco de confusão. Queremos que os candidatos se preocupem apenas com o conteúdo do teste, não as formalidades burocráticas”, explicou o ministro.
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2. Aviso unificado por blocos
Ao contrário da primeira edição, que teve oito decretos separados, a nova versão do concurso terá um único aviso unificado, com divisões de blocos temáticos, o que deve facilitar o acesso à informação por candidatos.
3. Novas carreiras transversais
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A segunda edição da CNU incluirá duas novas carreiras de nível superior:
Analista técnico de justiça e defesa
Analista técnico de desenvolvimento socioeconômico
Essas carreiras são consideradas transversais, ou seja, podem atuar em vários órgãos e entidades da administração pública federal.
Projeções e quadro de organização
O termo de referência para a escolha do banco responsável pela CNU 2025 será publicado em abril, segundo o ministério. A lista definitiva de órgãos e posições participantes também está na fase de finalização.
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Na edição anterior, o concurso quebrou recordes com 2,1 milhões de assinantes e 6.640 vagas distribuídas entre 21 órgãos públicos federais.
(Com AgÊncia Brasil)