Relator nomeado de Brasília da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o vice e o ex-ministro Mendonça FIHO (Union-PE) é um crítico firme do governo Lula. Ele promete, ao conduzir a obra, ouvir a opinião dos governadores e do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. “Podemos até ter desacordos, mas eu respeito”, diz ele em uma entrevista com InfoMoney.

Segundo o Relator, “o governo tem uma mentalidade, coordenação e centralização muito centralizadora em Brasília” em relação à segurança, mas diz que não antecipará nada antes de ouvir os atores envolvidos. “A principal demanda das pessoas hoje é a segurança”, acrescenta.

União Brasil, o vice -partido, acaba de se reunir com o PP em uma federação, garantindo o maior banco do Congresso Nacional. Ele defende, dentro do grupo,
a remoção do governo e um posicionamento da oposição. “Meu campo de ação é liberal, do centro certo e acho que o governo da PT precisa sair do poder em 2026”, argumenta ele.

Entre os possíveis presidenciais presidenciais, ele cita, como nomes principais, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, bem como os governadores de Paraná, Ratinho Jr. e São Paulo, Tarcísio de Freitas. Segundo ele, mesmo inelegível, o ex -presidente Jair Bolsonaro deve participar das discussões.

O deputado Mendonça FIHO, que foi ministro da Educação no Governo de Michel Temer (MDB), diz que é favorável a uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) para investigar os desvios nos INSs. “Qualquer um que seja o culpado pelo registro, no atual governo ou no governo anterior, tem que pagar. Para mim, este é um escândalo absolutamente abjeto e imoral com todas as cartas, porque isso acontece em um aposentado pobre”, acrescenta.

Verifique abaixo a entrevista do deputado Mendonça FIHO para InfoMoney:

InfoMoney: Você será o Relator de Segurança enviado pelo governo federal na Câmara CCJ. Isso faz com que o mal -estar do Relator esteja nas mãos de um deputado da oposição?

Mendonça filho: Se você tem desconforto ou parar de ter meu problema. É o problema deles. Tenho credenciais para ser um relator, de lado a modéstia, de muitos assuntos, porque tenho uma trajetória muito ampla. Poucas pessoas no Congresso têm a experiência que tenho, porque gerenciei a área de segurança pública, conheço por dentro. Comecei minha vida muito cedo como deputado estadual, fui secretário de Estado, fui vice -governador por quase oito anos e fui governador por quase 12 meses. Conheço a estrutura de segurança dentro, cuja responsabilidade é eminente e constitucionalmente declarando. Sinto -me absolutamente legitimado e com credenciais para ser o relator. Se o governo acha ruim, é o problema do governo.

Eu sou: No seu relatório, você deseja manter a base do projeto do governo ou acha que precisa de alterações?

Mf: Minha missão no CCJ lida com admissibilidade, legalidade e constitucionalidade. Ou seja, meu raio, do ponto de vista da mudança de texto, é restrito a esses aspectos. Não é amplo o suficiente para entrar no tema da segurança pública com mais eficiência, como eu gostaria e como acho que as necessidades do Brasil, uma estrutura constitucional e legal que permite atender às demandas da sociedade. É importante dizer muito claramente que a principal demanda das pessoas hoje é a segurança pública. Os pobres que vive na comunidade, na classe média e até nos ricos. Mas os ricos têm carro blindado, vigilância na porta, e os pobres geralmente se vêem massacrados por um ambiente de violência que contamina as cidades médias e grandes. Além disso, o tráfico de drogas, as facções criminais estão dominando o Brasil, mesmo do ponto de vista territorial.

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No aspecto constitucional, considerarei dois motivos principais: a federação, que é uma cláusula de pedra do Brasil e atribuiu aos estados essa competência; e a autonomia dos estados na competência de fornecer segurança pública para a sociedade. O governo tem uma mentalidade, coordenação e centralização muito centralizadora na Brasília, mas não quero antecipar nada, porque ainda estamos começando com audiências públicas, ouvindo o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski. Podemos até ter desacordos, mas eu respeito. Então ele será a primeira pessoa a ser ouvida. E então quero ouvir a representação dos estados por meio de governadores que têm muito a dizer, porque, afinal, eles têm responsabilidade federativa constitucional e legal de fornecer a luta contra a violência na vida cotidiana. Estou organizando esses dois requisitos que devem ser votados.

Eu sou: Quais pontos centrais devem estar presentes no relatório?

Mf: Não vou dizer o que fazer antes de ouvir as pessoas, não tenho ideia pronta. Com toda a clareza e lealdade, preciso ouvir os personagens, sentir o ambiente político e construir um texto. Como o texto precisa ser aprovado e, para isso, deve contemplar esses aspectos que acabei de mencionar.

Eu sou: União Brasil e o PP anunciaram uma federação, que se tornou a maior força da oposição. Qual será o norte deste grupo?

Mf: Não posso falar sobre a federação. Pessoalmente, sempre adotei uma postura muito mais crítica e a busca pela auto -afirmação do próprio Unão Brasil, a consolidação da fusão que fizemos entre Dem e PSL. Então, não me sinto à vontade para falar em nome da Federação. Dentro da federação, o que defenderei, já que faço parte dela, é a remoção do governo e um posicionamento da oposição, porque este é o meu campo. Eu não é tergivo. Meu campo de ação é liberal, do centro certo e acho que o governo do PT precisa deixar o poder em 2026. O Brasil precisa avançar e acho que eles são uma distância perturbadora do Brasil

IM: A Federação deve ter seu próprio candidato?

Mf: Ele tem um nome no grupo já colocado, que é o governador Caiado, que para mim é uma imagem extraordinária, um governador que tem algo a mostrar na área de segurança e até na área de educação. Considero Caido superiificado para concorrer à presidência. Agora, além do nome de Caiado, defendo a expansão no campo central direito. Então precisamos procurar o maior número possível de forças. Possui nomes relevantes, como o PSD Mouse Jr., Tarcísio de Freitas, que está nos republicanos e também precisam ser considerados. E tem bolsos através do ex -presidente Jair Bolsonaro, que também precisa ser chamado à discussão e debate. Hoje, é inelegível, não pode ser um personagem, mas não pode ser descrito ou excluído desta discussão. Pelo contrário, tem um papel relevante na definição de instruções sobre o processo de sucessão de 2026.

IM: A junção das duas partes gera uma disputa dentro do grupo?

MF: No geral, com certeza. Não é uma adaptação fácil, não é uma governança fácil. Eles são líderes, cada um regionalmente com grande peso e, nacionalmente, também com grande expressão. Então, vejo isso com os pés no chão, ou seja, é uma realidade que precisamos enfrentar. Um importante desafio para os líderes do partido, dos dois partidos hoje que estão formando essa federação. Muitos “drs” ainda serão necessários.

IM: A Câmara já possui o número de assinaturas necessárias para a criação de um comitê parlamentar parlamentar (CPI) do INSS. Você apoia este CPI?

MF: Eu sou um dos primeiros deputados a se inscrever no CPI. Eu sou o 17º nome do relacionamento. Para mim, este CPI é absolutamente necessário. Algumas vezes na história do Parlamento, tivemos uma oportunidade tão relevante e necessária para instalar um CPI como este. É o maior escândalo da história do INSS, um roubo de mais de US $ 6,5 bilhões, levando de pessoas pobres, parcelas de US $ 50,00 por mês. Uma organização claramente criminosa que assumiu os espaços do Ministério da Seguridade Social e os INSs para receber dinheiro de pessoas simples; aposentado e aposentados de todo o país. É essencial que o Congresso possa participar desse processo de investigação, todos esses crimes que estão sendo relatados pela imprensa, determinados pela polícia federal e pelo controlador geral da União (CGU).

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IM: A investigação diz que os crimes não começaram no governo Lula, mas no governo de Bolsonaro. O Senhor é a favor de abrir esta caixa doa a quem machucou?

MF: Não tenho criminoso de estimação. Os criminosos precisam estar presos, quem quer que seja, independentemente da ideologia. A detecção, a identificação da Lei Penal ocorreu em 2023, já no governo Lula. A antiga narrativa do PT tenta expandir o crime para evitar a investigação. Qualquer pessoa que seja a culpa pelo registro, o atual governo ou o governo anterior, tem que pagar. Para mim, este é um escândalo absolutamente abjeto e imoral com todas as cartas, porque continua em um aposentado pobre. Cerca de 70% dos aposentados ganham até um salário mínimo. São pessoas que suarem a vida toda, trabalhando para ganhar uma pequena aposentadoria e chegar, em uma vez, uma gangue surge o direito de conseguir seu dinheiro dessa maneira. Para mim, você tem que descobrir completamente. Agora, claramente, houve negligência, prevaricação e desempenho criminal dos atuais gerentes do INSS e do Ministério da Seguridade Social. O presidente do INSS já caiu, há fatos sendo revelados, e acho que precisamos descobrir, doados para aqueles que se machucam, para que esse problema seja totalmente esclarecido.

IM: Por que você acha que houve fraude no atual governo e não no anterior?

Mf: Não estou dizendo que não houve no governo anterior, estou dizendo que a GCU notificou o Ministério da Seguridade Social em 2023. Não estou dizendo que não houve crime ou fato criminal perante o governo Lula. Estou dizendo que todos acabam. Se você tem alguém envolvido no governo anterior, que pune. Mas a identificação do crime foi em 2023. O ministro passou mais de um ano, foi notificado, participou de uma reunião do Conselho Nacional de Seguridade Social, foi informado e não adotou nenhuma ação. Ele prevaleceu claramente. Se havia o mesmo com outro presidente do INSS ou outro ministro, que pune. Mas estou apenas reproduzindo o que a polícia federal até agora informou oficialmente, junto com a CGU.

IM: Você pode acreditar que esse escândalo pode eventualmente contaminar a agenda do Congresso a ponto de perturbar o processamento do PEC de segurança?

MF: Essas são coisas distintas. Não acredito que o trabalho regular seja comprometido. É lógico que, dada a relevância do escândalo e também a repercussão social extremamente grande, o sujeito tende a receber as manchetes e a agenda do próprio Parlamento. Não tenho dúvidas de que isso vai acontecer. A reflexão para a agenda do Parlamento como um todo haverá, mas não acredito que isso afete, não impede, por exemplo, o processamento do peito de segurança.

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