Em uma reunião com proprietários de quiosques e barcos no Ipanema Theatre, algumas horas após a publicação do decreto que impõe regras mais rigorosas para o uso do espaço público nas praias, na sexta -feira passada, o prefeito Eduardo Paes adotou um tônus ​​para lidar com as novas regras.

A medida entra em vigor no dia 31 deste mês e traz uma lista de 16 condutas proibidas em toda a orla. Uma enxurrada de críticas pesava sobre o veto em garrafas de vidro, música e bandeiras em quiosques e tendas, tanto pelos proprietários de estabelecimentos quanto de frequência. ”

“Perdoe -me pela dureza, mas fiz questão de vir aqui para dizer:” Este decreto é meu. ” There’s a lot of adjustment that I think you have to do, because it’s loose. It’s not about a lot of things, but this mission is mine, I’m going to buy it in person. I am not afraid of losing vote, I will compete for an election soon, I will not say which one, but I will compete. I prefer to lose in good. I’ve won, I’ve lost, it’s part of my life, but I prefer to lose than being an incompetent mayor, to have an Cidade de Sculhambed.

Paes também deu alguns acenos para o público quando ele disse, por exemplo, que pode expropriar uma propriedade na rua Teixeira de Melo, sem especificar qual deles, para criar um depósito para os barqueiros de Ipanema e procurar alternativas semelhantes também em Copacabana e Barra Da Tijuca.

Embora o decreto ainda não esteja em vigor, ontem os inspetores da cidade já viajaram pelas praias, e muitos comerciantes tiveram que reverter as faixas de identificação de tendas para não exibir os nomes dos espaços, uma das proibições contidas no decreto.

Em vez dos nomes, a identificação, a partir de agora, deve ser feita por números. Ontem de manhã, 42 anos – Peter Oliveira, proprietário da Tent 96 – o paraíso tropical em Leblon – estava tentando manter o ritmo do trabalho, apesar do constrangimento.

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– Eles estão vindo todos os dias intimidadores. Estou aqui há dois anos. Não há como trabalhar certo. O cliente não reconhecerá a barraca apenas com o número – aberturas.

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Involuntariamente

As conduta vetadas pelo decreto também incluem apresentações de música ao vivo e qualquer outro tipo de som e até levantar bandeiras na faixa de areia – prática antiga que, ao longo dos anos, foi demarcada o ponto de encontro para diferentes tribos de praia. Também foi proibida a criação de “balsas” da área pública com cadeiras, a operação de escolas esportivas ou atividades recreativas sem autorização municipal e campos de ortografia.

A lista de proibições também abrange a venda ou distribuição de bebidas em garrafas de vidro; A instalação e operação do comércio de rua – carrocinas, caminhões de alimentos, tendas, reboques – sem permissão; a circulação e estacionamento de ciclomotores, scooters motorizados ou similares no calçadão; A fixação de objetos ou laços em árvores ou outro tipo de vegetação e a ocupação inadequada da área pública com guarda -chuvas, tendas ou grandes estruturas.

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Bruno de Paula, que mantém, com seus parceiros, cinco quiosques à beira de Leme e Copacabana-Ginga, Nacho Praia, Samba Social Club, Areia MPB e o recém-inaugurado Stuff-See com preocupação com a proibição de música ao vivo em estabelecimentos:

– Quanto mais a ordem na cidade, no limite, melhor, é claro, mas não consigo entender a proibição de música nos quiosques. Trabalhamos corretamente, respeitando o que a lei diz, os horários. Se há alguém que desrespeita, que há supervisão, mas terminar tudo é algo que eu não entendo. Ele gerará desemprego, o movimento certamente será afetado.

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Petição

As reações ao decreto já atingiram as redes. O quiosque de Alalaô no Ipanema é lançado em seu perfil do Instagram em uma petição on -line contra a proibição de música ao vivo nos quiosques. No texto, o estabelecimento diz que “cerca de 100 músicos se apresentaram nas rodas ecléticas” que acontecem no site.

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A publicação também ressalta que o decreto soa “contraditório, vindo de um prefeito apaixonado pela vitalidade da rua do Rio de Janeiro e acaba de promover um mega evento planetário em Copacabana”.

Os turistas Fabiane Evol, de 25, de São Paulo, e Ana Leticia Diniz, 26, de Belo Horizonte, chegaram ao Rio para reviver a experiência de desfrutar da praia, mas ficaram desorientados.

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– Conhecemos a orla. Sempre entra nas mesmas tendas. Como vamos localizar agora? Por número? Perderemos a referência – reclama Fabiane.

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O chef Nicolas Kinoshita, 33, reforça o impacto cultural que esse decreto gera nos frequentadores de praia:

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– O turista vem procurando a barraca para a bandeira, pelo nome. Há pessoas que nem falam português. Sem ele, você recebe as boas -vindas.

Manifesto divulgado ontem, Orla Rio, responsável pela administração de 309 quiosques e 27 estações de resgate para Pontal, afirma que “o decreto 56072 ameaça dois pilares vitais da experiência à beira -mar: música e vidro”. O texto afirma que “154 das 179 marcas que operam quiosques” têm programação musical regular e que “remover a música ou restringir a experiência é apagar o que torna o rio inesquecível. Está silenciando a alma da orla à beira -mar”. Em relação ao uso de garrafas de vidro, a entidade afirma que a proibição “empobrece a experiência e a transformação da pluralidade gastronômica em algo padronizado e sem alma”, além de “comprometer a receita e afastar parte do público”.

Estatuto da Orla

Nesta terça -feira, às 10h, o Conselho da Cidade realiza uma audiência pública para discutir o Projeto de Lei 488/2025, que cria o estatuto do rio Orla.

– A proposta basicamente tem os mesmos preceitos do decreto, mas é uma lei, por isso não está sujeita a uma possível mudança de entendimento do executivo. Promoveremos esta audiência pública para ouvir os vários segmentos da praia e melhorar o texto – explica o vereador Flávio Valle (PSD), autor do projeto.

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