O Brasil pode ilustrar 13.900 hectares na área florestal nos próximos 25 anos para fornecer a demanda por carros elétricos na União Europeia (UE), se o mercado estiver crescendo na velocidade atual. Os dados são de um relatório divulgado nesta semana na Organização da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre mineração responsável. Na prática, isso equivale a limpar cerca de 46 campos de futebol por mês na área verde.

Mas por que os veículos estão em ascensão na Europa? Os VEs (veículos elétricos) são centrais para o plano para a União Europeia cumprir o Pacto Verde Europeu So So -So -Europeu (Deal Green) e atingir a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa.

Mas para que isso seja possível produzir baterias para esses carros, que não usam combustíveis fósseis. Eles precisam de minerais que armazenam a eletricidade usada pelo motor – e isso faz com que o carro se mova. Lítio, cobre, níquel, cobalto, bauxita, ferro, fosfato e manganês estão na lista e são chamados de minerais críticos para transição energética.

Segundo o estudo, aproximadamente 23 milhões de toneladas por ano desses metais deverão atender à demanda da UE.

E é aí que o Brasil entra. O país deve ser um dos centros para a exploração dos recursos minerais necessários para a produção de Baterias de veículos elétricos Até 2050, de acordo com o estudo, encomendado pela Fundação das Organizações Fern e Fundação da Floresta Rain.

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Atualmente, as baterias de lítio, níquel e cobalto (NMC 811) dominam o mercado europeu e, se esse fator for mantido, 118.000 hectares serão desmatados em todo o mundo – o que significa devastação de 18 campos de futebol por dia – para extrair apenas esses três metais para os próximos 25 anos.

O relatório mostra que 54% dos minérios de transição no planeta estão localizados em territórios indígenas ou nas proximidades. Além do Brasil, a Indonésia também seria um dos países amplamente explorados para a extração de minérios.

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No entanto, o objetivo do estudo é discutir maneiras de impedir que essas projeções se materializem. Algumas possibilidades, como novas medidas de mobilidade ou tecnologias alternativas de bateria, podem reduzir a necessidade de minerais usados ​​na transição energética.

Outra projeção do estudo mostra que o desmatamento no mundo pode cair de 118.000 para 21.300 hectares, se considerado um cenário em que o uso de LFP mais moderno (baterias de lítio, ferro e fosfato) é acoplado ao uso do compartilhamento de carros, quilômetros transportados por passageiros, entre outros pontos.

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