Se o aperto na política monetária fizer o governo mais taxas de juros não deverão ser o Banco Central (BC), que busca uma inflação, não dívida, pare de sele. Mas que o governo, ao seu alcance, ajuda o BC a controlar a inflação o máximo de interesse possível. Este é o caminho defendido por economistas consultados pelo conteúdo de Estadão, que também foi defendido publicamente pela equipe econômica, incluindo o ministro das Finanças, Fernando Haddad.
Na avaliação do mercado, doses de cavalaria de estímulos tributários, agora seguidos por medidas de crédito, comprometeram a eficácia da política monetária porque ajuda a apoiar o consumo e o estresse causados nos investidores em relação à trajetória da dívida. Como resultado, o BC precisa aumentar o interesse para manter a inflação, tendo um forte impacto no serviço de dívida pública.
Fora isso, as injeções de dinheiro na economia, ao contrário da intenção da autoridade monetária para aumentar o interesse entre os bancos, obrigar o BC a secar a liquidez com operações mais comprometidas. A venda de títulos do governo com compromisso de recompra em uma data futura entra no cálculo da dívida.
BTG Pactual Economists, led by former Treasury Secretary Mansueto Almeida, estimate that 2% of Gross Domestic Product (GDP) be reserved for interest payment-the so-called primary surplus-public debt could stabilize at 90% in 2034. In the current tune, in which the government still spares a penny to pay interest, the market does not see the debt in the next eight years, coming to go from 93% in 2033.
“Quando faz o resultado principal, o governo, em vez de dívidas, quando a dívida vence, paga uma dívida com o que economizou. Nesse caso, a política fiscal ajuda a gerar expectativas de sustentabilidade, o que faz com que a taxa de juros caia e também para matar dívidas ao longo do tempo”, diz Jefeson Bittencourt, ex -tesouro secreto e hoje em torno de macroeconômicas. “Sem uma dinâmica que leva a um superávit primário no início de expectativas, o crescimento da dívida será muito acelerado”, acrescenta.
Com a bagagem daqueles que se sentaram no copom, na época em que ele era o diretor de política econômica da BC, o economista -chefe da Itaú Unibanco, Mario Mesquita, argumentou há dois meses que o Brasil só terá interesse em níveis civilizados para resgatar a regra do telhado de gastos, implementada no governo Michel Temer e substituído pelo imposto atual. Dentro do mesmo espírito de apertar o cinturão para corrigir o desequilíbrio fiscal, a receita realizada no sábado passado pelo ex -presidente do BC, Armínio Fraga, é congelar o salário mínimo ao qual os pisos da Seguridade Social estão ligados.
Continua após a publicidade
Após o impeachment da ex -presidente Dilma Rousseff, quando o país viveu uma recessão de origem política e fiscal, a regra que impediu aumentos nas despesas públicas acima da inflação substituiu os pagamentos de juros, que foram 8,37% do PIB em 2015, abaixo da média histórica em apenas três anos. Até 2018, os juros já custam menos de 6% do PIB para o setor público.
A reedição do teto dos gastos é completamente descartada pelo atual governo, cuja equipe econômica considera a regra inviável a um orçamento sufocado para gastos obrigatórios, que crescem em ritmo acelerado. E levando em consideração as expectativas de que o setor público continuará gastando mais do que ele levantam por pelo menos mais três anos -sem a perspectiva de novas medidas estruturais no curto prazo -parece haver um abismo entre a situação atual e a geração de superávits primários necessários para equilibrar a dívida. O aperto fiscal para parar a dívida passa de R $ 300 bilhões.
No entanto, uma sinalização clara de que, antes de afrouxar as regras, haverá compromisso político com a agenda de ajuste fiscal – a fim de remover os medos sobre o governo para entrar no “modo eleitoral” – seria um bom começo para resgatar a credibilidade da política fiscal e mitigar os prêmios de risco acusados hoje pelo mercado.
Continua após a publicidade
“Ter taxas de juros mais baixas passam por um governo que gasta menos.
De acordo com o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, a opção do Tesouro de lidar com a aversão ao risco no mercado, emitindo mais títulos pós-fixados ajudou a financiar o governo com eficiência. No entanto, a emenda, a estratégia tem um custo para o banco central, pois o retorno mais alto obtido pelos detentores desses papéis na descarga de Selic contribui para estimular a demanda agregada, prejudicando a política monetária.
“Os juros precisam ser ainda mais altos para compensar essa pressão. Ao mesmo tempo, permite que o Tesouro tenha um instrumento importante em tempos de desconfiança, também aprisiona o modelo de gerenciamento de dívida para um tipo de papel que polui o gerenciamento de políticas monetárias, gerando custos diretos e altos dos impostos”, diz Salto, que foi diretor executivo da instituição tributária independente (IFI) e Secretária do São, que foi o diretor de instituição fiscal do Estado.
Continua após a publicidade
“O gerenciamento da dívida só melhorará, com o alongamento e redução do tempo dos custos médios, quando definitivamente avançamos na agenda de ajuste fiscal”, conclui o economista.