O ministro da Suprema Corte Alexandre de Moraes decretou a prisão do ex -presidente Fernando Collor de Mello após rejeitar, na quinta -feira (24), apelos contra a condenação em um dos desenvolvimentos da Operação Lava Jato.
Com a decisão, o ex -presidente está sujeito a uma pena de 8 anos e 10 meses de prisão, com o início do cumprimento já determinado por Moraes. O pedido está em vigor e pode ser realizado a qualquer momento.

A pedido de Moraes, presidente da Suprema Corte, o ministro Luís Roberto Barroso, agendou uma sessão no plenário virtual para os ministros do Tribunal revisarem a decisão individual. A análise está programada para 11h nesta sexta -feira (25) e dura até as 23h59 do mesmo dia. Enquanto isso, a ordem de prisão ainda está em vigor.

Em maio de 2023, a Suprema Corte condenou o ex -senador e ex -presidente a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos casos de Lava Jato. Apesar da decisão, Collor pode apelar em liberdade.

Após sete sessões consecutivas de julgamento, o tribunal definiu a penalidade com base no voto do revisor da ação criminal, o ministro Alexandre de Moraes. O relator, o ministro Edson Fachin, defendeu uma pena de 33 anos e 10 meses de prisão, mas foi superado na votação.

Entenda o caso

Em 2023, o ex -presidente Fernando Collor foi condenado pela Suprema Corte federal a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo o promotor, ele recebeu R $ 29,9 milhões em subornos entre 2010 e 2014, em um esquema vinculado a contratos irregulares da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, na venda de combustíveis.

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O suborno teria feito acordos possíveis com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição. Além de Collor, os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos também foram condenados. Em novembro do ano passado, em 6 votos a 4, a Suprema Corte rejeitou os recursos apresentados pela defesa e manteve a condenação.

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