A defesa do tenente -coronel Mauro Cid, ex -Jair Bolsonaro (PL), apresentou à Suprema Corte (STF) sua defesa na ação criminal que investiga a tentativa de golpe.

Os advogados pedem absolvição sumária da CID e indicaram nove testemunhas – todos militares, incluindo generais que chefiaram o exército no governo de Bolsonaro e no início da administração de Luiz Inacio Lula da Silva (PT).

Entre os nomes indicados está o general Júlio Cesar de Arruda, o primeiro comandante do Exército sob Lula, disparou após apenas 21 dias de governo. Na época, ele pesava sobre ele a resistência à nomeação da CID para comandar uma unidade de elite em Goiânia. A decisão foi mais tarde revisada pelo atual comandante da força, o general Tomás Paiva.

Também na lista de testemunhas está o general Marco Antonio Freire Gomes, que chefiou o exército no final do governo de Bolsonaro.

No mês passado, a primeira turma da Suprema Corte aceitou a denúncia do Gabinete do Procurador Geral (PGR) contra o CID e sete investigou, incluindo o ex -presidente Bolsonaro. Com a decisão, todos se tornaram réus e a ação criminal foi oficialmente aberta.

A defesa do CID sustenta que ele agiu apenas em suas funções institucionais como consultor direto de Bolsonaro. Segundo os advogados, não há evidências suficientes para mantê -lo no caso, e o caso deve ser apresentado sem julgamento.

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Apesar do contrato de relatório concedido com a polícia federal, o CID foi formalmente relatado pela PGR. O acordo, se aprovado e cumprido, pode beneficiar os militares com redução de penalidade no final do processo, mas não o impede de responder às acusações.

A inclusão de militares de alto índice entre testemunhas sinaliza uma estratégia defensiva que busca reforçar a tese de que a CID agiu sob ordens hierárquicas, sem protagonismo nas articulações que levaram a atores de 8 de janeiro.

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