O Senado aprovou na quarta -feira (23) o projeto de lei que estabelece regras para o transporte de animais domésticos em vôos comerciais. A proposta, chamada “Lei Joca”, em referência ao caso de Golden Retriever morto após um erro da companhia aérea do GOL em 2024, agora vai para uma nova análise na Câmara dos Deputados.

Entre os principais pontos do texto está a autorização, para que cães e gatos com até 50 kg possam viajar na cabine ao lado do tutor, sem a necessidade de contêiner, desde que atendam aos requisitos sanitários e comportamentais. Para isso, o passageiro deve comprar um ingresso adicional. O número de animais por voo será limitado a cinco, um por passageiro.

A proposta é válida para o transporte aéreo público de passageiros e acordos exclusivamente em cães e gatos. Os cães -guia continuam com o direito de viajar com o tutor, como já previsto na lei específica.

Regras principais da “Lei Joca”:

  • Peso na cabine: Animais de até 50 kg poderão viajar para fora do recipiente ao lado do tutor;
  • Bilhete adicional: O tutor deve comprar um ingresso extra para o animal;
  • Limite por voo: Máximo de cinco animais de estimação por cabine, um por passageiro;
  • Requisitos de saúde: Certificado veterinário emitido até 10 dias antes do voo será necessário, bem como a prova de vacinação, desparasitação e controle de pulgas;
  • Voos para animais de estimação: As empresas podem criar voos com regras mais flexíveis para o transporte de animais de estimação;
  • Transporte no porão: Deve ter o sistema de rastreamento e os padrões de acomodação definidos pelo ANAC;
  • Responsabilidade civil: A companhia aérea será responsabilizada pela morte ou lesão ao animal, exceto em casos de doença ou culpa pré-existente.
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A ANAC será responsável por regular os requisitos técnicos e operacionais do transporte, respeitando os padrões de segurança de vôo e o bem -estar animal. O texto também fornece que as companhias aéreas oferecem infraestrutura, pessoal treinado e equipamentos para o movimento seguro de animais.

A proposta já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados, mas, como passou por mudanças no Senado – incluindo a remoção de veterinários em aeroportos com mais de 600.000 passageiros por ano – ela precisará passar por uma nova votação entre os deputados.

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