O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu rejeitar o juiz Marcelo Lima Buhatem por 60 dias, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), por publicação de mensagens de políticas políticas políticas em redes sociais. Segundo o CNJ, Buhatem compartilhou muito -as mensagens e postagens que questionaram a credibilidade do sistema judicial e eleitoral. Para a agência, as publicações promoveram desconfiança social sobre justiça, segurança e transparência das eleições.

Em outubro do ano passado, o juiz suspendeu suas redes sociais em uma decisão sem precedentes do ministro Luis Felipe Salomão, corretor nacional de justiça.

Solomon afirmou que o juiz repetiu na conduta “mesmo depois que um procedimento de investigação já foi estabelecido” no Corregedoria.

Entre os conteúdos usados ​​como base para a remoção está uma mensagem enviada por uma lista de transmissão no WhatsApp que associou o presidente da República, Luiz Inacio Lula da Silva, ao Comando Vermelho (CV).

Buhatem compartilhou um relatório sobre a visita de Lula a uma favela em que a polícia teria sido proibida de conduzir operações acompanhadas pela mensagem: “Lula é um convidado de honra do comando vermelho”.

Em outro post, o juiz divulgou a capa do jornal S.Paulo Folha Com uma pesquisa de dados publicada antes da primeira rodada, acompanhada pelo comentário: “Sim, ela tinha que ser (sic) na pesquisa de notícias falsas! Act contra a democracia!”

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O CNJ National Corregedoria identificou outros cargos, incluindo críticas ao Ministro da Suprema Corte (STF), perguntas sobre a integridade do sistema eleitoral e o conteúdo alinhado com o ex -presidente Jair Bolsonaro (PL).

Um dos exemplos citados é uma nota publicada por Buhatem, como presidente da Associação Nacional de Juízes (Andes), na qual ele critica os ataques do ex -vice -vice -Roberto Jefferson do Ministro da STF, Carmen Lúcia, mas insere os comentários que, de acordo com o CORGEDORIA, indicam o apoio de Bolsonaro, então

Na nota, Buhatem chama Jefferson de “lobo solitário”, que foi interpretado como uma tentativa de influenciar a percepção de que o ex -parlamentar agiu sozinho, sem a colaboração de grupos perto de Bolsonaro.

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O termo “lobo solitário” foi usado pela polícia federal, conclusão do caso Adélio Bispo, autor de Bolsonaro esfaqueado na campanha presidencial de 2018.

Em seu interrogatório, Buhatem afirmou que usou o termo “lobo solitário” apenas para indicar que Roberto Jefferson agiu sozinho, sem nenhum relacionamento com Bolsonaro.

Além das publicações de partidos políticos sobre redes sociais, o juiz foi investigado por suposta violação de imparcialidade, parada do processo em seu cargo e omissão de sua suspeita em casos envolvendo um advogado com quem ele tinha um vínculo de parentesco. No entanto, não foram encontradas evidências suficientes para essas acusações.

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Embora o relator do caso, o consultor Alexandre Teixeira, votou pela pena de remoção por 90 dias, a maioria do plenário seguiu o voto divergente do conselheiro de Caputo Bastos, que propôs uma penalidade de 60 dias. O julgamento ocorreu na terça -feira, 8 de abril.

Defesa

A defesa do juiz afirmou que ele apenas “apreciava” postos institucionais do então presidente Jair Bolsonaro, sem fazer demonstrações pessoais sobre o conteúdo.

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Ele também argumentou que as interações ocorreram em 2023, após o período eleitoral, o que descartaria a imputação de apoio à agora candidatura do ex -presidente.

Ele também negou o envolvimento nos atos de scammer de 8 de janeiro e afirmou que as capturas de telas não podem, isoladamente, provar demonstrações nas conversas do WhatsApp.

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