Uma onda de tensão varreu os mercados globais após o tão aguardado anúncio tarifário dos EUA, que estabeleceu uma forte aversão ao risco e liderou taxas importantes como NASDAQ, S & P500 e IBOVESPA para registrar quedas expressivas.
Bolsas de estudo internacionais, anteriormente resistentes à expectativa das medidas protecionistas do presidente dos EUA, Donald Trump, acabaram sucumbindo após taxas de até 34% impostas à China e retaliação semelhante adotada pelo gigante asiático. Nasdaq, por exemplo, entrou em mercado de baixa.
O dólar disparou, enquanto mercadorias como petróleo e minério enfrentaram quedas significativas, refletindo o crescente medo de uma possível desaceleração econômica global.
No Brasil, Ibovespa sentiu a turbulência difícil, terminando a semana com perdas acima de 3%, em seu pior desempenho desde dezembro de 2022, enquanto a moeda dos EUA se aproximou dos US $ 6,00.
Dólar, bolsas e mercadorias: como se posicionar?
Nesse contexto, para esta segunda -feira (7) e também ao longo da semana, os analistas recomendam atenção extra aos movimentos técnicos de Ibovespa, S & P500 e NASDAQ, que poderão testar apoios críticos diante das incertezas tarifárias.
Na taxa de câmbio, o dólar deve seguir volátil, e é essencial seguir o avanço ou o alívio nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Entre as mercadorias, o ouro pode ganhar destaque como um ativo defensivo em meio à instabilidade, enquanto o petróleo permanecerá sensível às decisões políticas e econômicas.
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Bolsas americanas: NASDAQ e S & P500
Começando com as sacolas americanas, o NASDAQ Ele se acumula baixo de quase 22% no ano, operando em uma tendência baixa e, de acordo com o analista técnico da XP, Gilberto Coelho, o índice se aproxima de um apoio importante em um apoio importante em 17.000 pontos. “Se perdido, pode liderar o índice para testar o 14.000 pontos”, Adverte Coelho, que pode intensificar ainda mais o movimento do vendedor.

- Confira a análise completa do índice NASDAQ
Vou S & P500. 5.000 pontos – Patamar observou pela última vez em maio do ano passado. Se quebrado, o S&P 500 pode acelerar a queda em direção 4.700 ou até 4.100 pontos.

- Veja a análise detalhada do S & P500
Ibovespa
Ao contrário dos sacos dos EUA, o Ibovespa Ainda mantém uma torre de alto prazo, mesmo depois de dar 2,96% na última sexta-feira.
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“Com o movimento de sexta -feira, o índice testou a região de 126.700 pontos, que é uma retração de 61,8% de Fibonacci. Este é um ponto técnico relevante, onde a IBovespa tende a achar difícil seguir o outono”.

Carvalho, no entanto, alerta que, se o volume do vendedor permanecer predominante nas próximas sessões de negociação, o índice ainda possui zonas de suporte relevantes em 125.500 e 122.500 pontos. A perda desses níveis pode sinalizar uma possível reversão de tendências, acrescenta ele.
- Confira uma análise técnica completa de Ibovespa
Dólar
O futuro dólar (Dolfut) continua operando em uma pista lateral no cenário macro, de acordo com Alex Carvalho. O principal apoio do ativo, do ponto de vista técnico, está em 5.590 pontosrelevância extrema da região de fundos anteriores.

Carvalho ressalta que, nas últimas sessões, o movimento de correção do dólar para cima foi acompanhado por um aumento no volume do comprador, atingindo 61,8% de retração de Fibonaccina região de 5.865 pontos. Para ele, esse nível representa uma possível dificuldade para o ativo manter o movimento de ascensão.
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“Se o dólar futuro (Dolfut) puder quebrar a resistência em 5.900 pontos, o mercado deve ter como alvo novos testes nas regiões de 5.950 e 6.020 pontos”.
- Saiba mais: Análise completa em dólares
Petróleo e Petrobras
Enquanto isso, o Petrobras (Petr4) está em uma região técnica decisiva após instabilidades recentes, de acordo com Rafael Perretti, analista técnico da Clear. No curto prazo, segundo ele, o investidor deve monitorar de perto a média móvel de 200 períodos, um apoio crítico histórico que impediu quedas maiores nos últimos anos.
Perretti alerta que, se houver perda desta região, pode haver uma correção mais profunda, especialmente após lacunas recentes causadas por balanços, flutuações no preço do petróleo e mudanças tarifárias.

Em relação ao petróleo, que influencia diretamente o Petr4, o analista recomenda atenção, diante das tensões geopolíticas desencadeadas após anúncios de tarifas feitas por Donald Trump, o que fez o preço do barril cair 7%, derrubando as ações das empresas de petróleo.
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No entanto, a Perretti estima que a OPEP pode intervir para estabilizar os preços, elevando o petróleo novamente para níveis entre US $ 75 e US $ 80. Se isso acontecer, o investidor deve se preparar para uma rápida recuperação de ações da Petrobras a curto prazo.
- Confira uma análise técnica completa de Petrobras e petróleo
Ouro; O ‘Porto Seguro’
Finalmente, Gold enfrentou uma reviravolta significativa após o anúncio de tarifas mais agressivas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Na quinta -feira, o metal precioso atingiu um registro histórico de US $ 3.167,84 por Jaguar, impulsionada por preocupações sobre uma possível guerra comercial global. No entanto, na sexta -feira, o ouro registrou uma queda 2,4%…
No entanto, analisando o gráfico de ouro semanal, em dólares, a alta tendência é evidente. Desde a quebra da região de US $ 3.000 – Barreira histórica nunca antes superou – o ativo renovou tops e demonstrou força de compra. A máxima da última semana, em US $ 3.167,84marcou um novo recorde histórico para o metal.

- Confira a análise completa do ouro
No entanto, o fechamento semanal da queda 1,54%adicionado a uma vela com um tom superior longo, indica maior pressão do vendedor, especialmente após a renovação superior.
Confira mais conteúdo sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, a InfoMoney publica o que esperar dos mini -pontos do dólar e do índice.