A Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios do Estado e Proteção de Pessoas (DHPP), lançou uma operação na terça -feira para cumprir dez mandados de prisão contra o ataque de Alviverde organizado por Palmeiras para um ônibus com membros da Máfia Azul uniformizada em 27 de outubro do ano passado. Cerca de 64 agentes participam da ação em São Paulo. Ainda não há informações sobre prisioneiros.

De acordo com o Bureau de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), nove mandados de prisão temporários são servidos e um de preventivo, bem como 12 ordens judiciais de busca e apreensão. As investigações identificaram novos envolvidos na emboscada, que terminou com a morte de um fã, várias lesões e um ônibus queimado.

Em dezembro, 17 pessoas já haviam sido presas. Entre eles, Jorge Luís Sampaio, presidente da Mancha Alviverde, e o vice -Felipe Mattos.

A investigação foi iniciada pela delegacia para os crimes de Intolerância Esportiva (DRADE). Um dos suspeitos que teve um pedido de prisão contra ele teve a determinação revogada depois que a delegacia reconheceu que ele perdeu a prisão de Henrique Moreira Lelis, que estava a 400 quilômetros de onde o crime aconteceu.

A emboscada ocorreu ao amanhecer em 27 de outubro, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, em direção a Belo Horizonte. O ataque terminou com a morte de José Victor Miranda, 30 anos, ele fazia parte de um grupo da máfia azul, organizada de Cruzeiro, Sete Lagoas (MG). Miranda até foi admitida no Hospital Gabriel Anjo em Mairiporã, em uma condição muito grave como resultado de lesões por queimaduras e não resistiu. De acordo com a Polícia Federal da Rodovia (PRF), que compareceu à ocorrência no dia, foi incendiada para um dos ônibus de cruzeiros.

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O caso é entendido como uma “cobrança” dos Palmeirense por um Cruzeiro contra membros do Alviverde Mancha em 2022, também em Fernão Dias. Na época, Jorge Luís Sampaio Santos tinha seu cartão parceiro, documentos e cartões de crédito arrancados dos rivais durante o confronto e foi espancado e tem vídeos nas redes sociais. A confusão terminou com quatro fãs de fusão.

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Por causa da emboscada no ano passado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) determinou que uma partida entre Cruzeiro e Palmeiras, para a penúltima rodada de Brasileirão, era realizada com portões fechados. O jogo terminou em 1-1. O episódio também liderou o Tribunal de Defesa Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo a debater a hipótese de estender a imposição de uma única multidão aos clássicos interestaduais.

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