A desaprovação da população com o trabalho do Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) registrou um novo aumento, como uma pesquisa do Instituto de Inteligência Futura divulgado na quarta -feira (26).
Comparado à pesquisa futura mais recente de dezembro, a avaliação negativa (que considera funcionar como ruim ou ruim) teve um aumento de 9,4 pontos percentuais, de 43,2% a 52,6%. Já positivo (que considera o trabalho excelente ou bom) caiu em 5,6 pontos percentuais, de 32,4% para 26,8%.
A pesquisa também mostra que 20,2% consideram o trabalho regular e 0,4% não sabem ou não responderam ao governo do Petista.
A inteligência futura ressalta que é a quarta vez que a avaliação negativa está numericamente acima da série histórica de oito rodadas. Além disso, é a primeira vez que a avaliação negativa ultrapassa a marca de 50%, enquanto o positivo foi inferior a 30%.
Confira a série histórica:

Recortes demográficos
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Lula é melhor avaliada entre mulheres, pessoas com mais de 45 anos, com escola primária completa, renda de até um salário mínimo, católico e nordeste. Por outro lado, houve um aumento na insatisfação entre grupos que historicamente aprovam esse governo – como mulheres e moradores do Nordeste.
Aqueles que têm a avaliação negativa mais alta do trabalho do presidente são homens, entre 35 e 59 anos, com o ensino médio completo e maior, renda acima de um salário mínimo, evangélicos, do sul e sudeste.
Maior desaprovação ocorre em meio à crescente preocupação com a economia e a inflação. 59,1% dos entrevistados vêem a situação econômica como ruim/pobre. Enquanto isso, o desempenho do governo para combater os preços são vistos negativamente por 64,7% da população.
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Em relação à criação de empregos, 42,8% dos entrevistados veem a situação mal ou mal ou mal, enquanto apenas 27,5% avaliam positivamente.

Para lidar com esses tópicos, o governo promoveu o corte de impostos sobre as importações de alimentos, bem como a nova folha de pagamento para os trabalhadores.
A futura pesquisa entrevistou 1001 brasileiros entre 19 e 25 de março de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 3,1 pontos percentuais para mais ou menos.