As decisões sobre interesse na quarta -feira (19) foram diferentes, mas também mostraram que as autoridades monetárias do Brasil e dos Estados Unidos têm percepções semelhantes sobre suas economias: há alguns sinais de desaceleração da atividade, mas a inflação continua preocupada. A mensagem do Comitê de Política Monetária do Brasil Brasil (Copom) confirmou as expectativas de que um novo aumento no Selic está chegando. Nos Estados Unidos, embora a decisão tenha sido do esperado, uma mensagem do Federal Reserve tornou o dia mais emocionante.

Embora reconheça as incertezas no cenário econômico, em um momento em que o novo governo de Donald Trump está impondo uma série de tarifas, as projeções do Fed implicam que os efeitos da “tarifa” não serão duradouros, disse Paulo Gitz, um estrategista global do XP, no Live Copon Live Transmitido por InfoMoney.

“Jerome Powell usou o termo ‘transitório’. Ou seja, é um preço alto que eles [membros do Fed] Não tem muito o que fazer sobre isso. Não é uma decisão política monetária que atuará em um aumento de preço devido a tarifas ”, afirmou.

“Ao falar em transição, Powell assumiu parte da preocupação de que o Fed pudesse aumentar o interesse se a inflação no curto prazo devido a tarifas”, acrescentou Gitz.

Paula Moreno, a co -IO da Capital Armour, disse que Powell levou muita incerteza que estava impactando estratégias de alocação há meses. Sobre o Brasil, o especialista diz que alguns vértices da curva de interesse mais curta já estão começando a ter pouco prêmio.

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“Fomos aplicados porque havia muito prêmio, tinha uma grande manifestação, mas a esse nível de preço não faz mais sentido”, diz ele. “Estamos vendo ‘gringo’ entrando no Brasil para aplicar vértices mais longos por causa de um movimento mais fraco do dólar por aí”.

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Falando sobre alocação na bolsa brasileira, Paula se lembra da manifestação que fez Ibovespa subir quase 10.000 pontos em algumas sessões de negociação.

“A bolsa de estudos foi descontada há muitos anos. Temos boas empresas que pagam muitos dividendos, recompra ações. Com esse movimento mais fraco em dólares no mundo e noção de que haverá estímulo na China e pacote de impostos na Europa, vimos uma alocação em outros regiões e o Brasil se beneficiou. Não menos o recurso, temos um rali, ele explica.

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Na parte macroeconômica, as expectativas inflacionárias permanecem não desconfiadas, ou seja, distante do objetivo de 3%. Para Rodolfo Margato, um economista do XP, o Copom manteve um tom difícil de se comprometer com a convergência da inflação no objetivo. A magnitude do próximo ajuste deve ser definida levando em consideração pelo menos dois fatores proeminentes.

“Dependerá, em extensão, da dinâmica da taxa de câmbio, que vem mostrando descompressão, sinais de alívio importante; e também a dinâmica da atividade doméstica. Há sinais de desaceleração na economia brasileira, mesmo sendo sinais incipientes de moderação”, disse Rodolfo Margato, economista da XP.

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O cenário base do XP fornece 0,75 ponto percentual para seleções na reunião de maio e mais meio ponto de junho, com a taxa atingindo o nível terminal de 15,5%.

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“Se a caixa de câmbio permanecer em níveis menos depreciados, R $ 5,65, R $ 5,70 e, se a desaceleração econômica no Brasil se intensificar nos próximos meses, talvez o Copom opte por parar pouco antes”, disse Margato.

Paula Moreno estimou que a chegada do dólar no nível de US $ 6,30 no final do ano passado, dentro do Trump comércio Nos mercados, era um exagero. “Já tínhamos a opinião de que as tarifas teriam um efeito negativo nos Estados Unidos e agora vemos o colapso de posições compradas em dólares”, disse ele.

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“Temos uma visão de que o dólar permanecerá fraco em relação ao euro, Iene, porque essas regiões terão um delta de crescimento maior do que os Estados Unidos”, acrescentou. Em relação ao real, o nível de US $ 5,65 se beneficia da sazonalidade do início do ano, mas já está começando a mostrar um piso.

“No meio do ano, vemos uma taxa de câmbio mais na faixa de US $ 6, US $ 6,10”, disse ele.

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