A Super Week começa nesta quarta -feira (19) com decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos e se estende até sexta -feira (21) com reuniões dos bancos centrais do Reino Unido, Suíça, Japão, China, Taiwan, Chile e Paraguai.

Em comum, os membros do colegial de políticas monetárias dos nove países pesarão as incertezas que marcam o cenário global hoje, especialmente o elefante da sala: as idas e vindas do presidente, Donald Trumpem torno das taxas e seu impacto na inflação.

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Nos EUA, a expectativa é que o Federal Reserve Deixe a taxa básica de juros dos EUA inalterada entre 4,25% e 4,50% ao ano. A avaliação de especialistas é que é improvável que o FOMCo Collegiate Fed cita as tarifas (ou Trump) em sua declaração, mas tudo ficará de olho nas projeções macroeconômicas para inflação, crescimento econômico e interesse, que são divulgados a cada duas reuniões pela FOMC.

Na última divulgação, o Fed sinalizou dois cortes de juros este ano, e a questão é se esse cenário permanecerá. “Acredito que toda essas revisões deve trazer uma inflação um pouco mais alta até 2025”, diz Tomás Urani, economista do Santander. “Acho que eles continuarão indicando dois cortes para este ano, mas talvez com alguma dúvida, como uma sinalização de menos cortes nos anos seguintes ou uma taxa de longo prazo um pouco mais alta”.

Para Urani, o Fed não mencionará diretamente as tarifas, pois o cenário é incerto. “Muito do que foi discutido em termos de tarifas ainda não foi implementado, é mais incerto”, diz o especialista em economia internacional.

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Na avaliação de Fabio Kanczuk, ex -diretor de política monetária do Banco Central e atual diretor de macroeconomia da asa, independentemente da comunicação do Fed, a tendência é que o Banco Central dos EUA não execute os dois cortes de juros que foram sinalizados para 2025. O interesse nos Estados Unidos. ”

A comunicação para as próximas reuniões é dúvida no copom

No caso da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), a expectativa é alta de 1 ponto percentual na taxa básica, 14,25% ao ano. Este será o último aumento que já havia sido contratado pelo BC no ano passado, antes de Gabriel Galipolo assumir a presidência do banco central.

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Entre os economistas, a questão é se o banco central sinalizará que iniciará a redução de juros na próxima reunião em maio.

“Esperamos que as autoridades sinalizem pelo menos um novo ajuste, ainda menos magnitude, na reunião de maio”, disse Itaú em um relatório. “Dada a grande distância da inflação e das expectativas em relação à meta e sinais ambíguos de atividade econômica, para sair, na comunicação do copom, a porta aberta até o final do ciclo de ajuste implicaria assumir muito risco inflacionário”.

Para Sérgio Goldenstein, o principal estrategista do Warren Investimentos, o ponto principal que será analisado na decisão do Banco Central é a comunicação. “Consideramos que o copom deve indicar que ele prevê como mais apropriado, neste momento, a redução da taxa de ajuste da taxa de juros básica na reunião de maio, refletindo o estágio avançado do ciclo de aperto monetário, cujos efeitos cumulativos se manifestarão ao longo do horizonte relevante”.

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Na avaliação de Gustavo Sung, economista -chefe da SUNO Research, a decisão mais prudente seria manter o cenário aberto para avaliar a evolução da economia brasileira.

“Também é essencial monitorar o resultado das medidas tarifárias adotadas pelo novo governo dos EUA e seus possíveis efeitos, como maior inflação no país e uma possível guerra comercial.

Em um relatório, Goldman Sachs apontou que espera que o Copom indique que continuará a aumentar o interesse nas próximas reuniões.

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“Dada a alta incerteza doméstica e externa, o copom provavelmente indicará que o ciclo de aperto não acabou, mas que a magnitude da (s) taxa (s) de política dependerá dos dados, com o ciclo geral de aperto determinado pelo compromisso da empresa para atingir a meta de inflação”, disse o banco.

Em outros países, além das incertezas em torno das tarifas americanas, os bancos centrais também avaliarão as expectativas de inflação que, na maioria dos casos, permanecem acima da meta.

“Temos um cenário no mundo onde a inflação permanece difícil de convergir para a meta”, diz Urani. “Essa inflação mais pressionada é muito sobre o inspetor mais expansionista em alguns países e o mercado de trabalho resiliente em várias regiões”, diz ele.

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Uma das reuniões mais importantes será o BOE (Banco da Inglaterra), que ocorre nesta quinta -feira (20). Com a agravativa de notícias sobre a inflação, o banco central deve manter as taxas de juros estáveis ​​em 4,5%.

Quem também deve deixar a taxa de juros inalterada é o Bank of the People of China (PBOC), em uma decisão que deve ser anunciada na vez de hoje para amanhã.

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